Baroness: retorno de gala ao Brasil
Banda norte americana acompanha The Cult e também faz shows exclusivos na América do Sul
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German Martinez
2/6/20253 min read


Se existia uma grande expectativa pra algumas bandas voltarem ao Brasil após a demanda saturada da pandemia, certamente uma delas era o Baroness.
Justamente por ter sido alguns meses antes do lockdown mundial, em junho de 2019, a banda se apresentou no Fabrique Club pra uma platéia ensandecida.
E com certeza agora veremos um público sedento pela banda e outro que os verão como uma grata novidade. Mas pra uma banda que se encaminha pro seus 22 anos de atividade, 6 álbuns e um currículo invejável de festivais que a banda percorreu ao redor do globo terrestre.
Vindos de Savannah, na Georgia, berço de bandas incríveis e contemporâneas que viriam a criar um frisson no cenário mundial como Kylesa & Black Tusk, e vizinhos do Mastodon (Atlanta), o Baroness logo se destacou pelo seu som preciso e progressivo.
John Baizley, criador da banda, egresso do grupo, Johnny Welfare and The Paychecks, sempre baseado nos moldes do Punk / HC DIY, ele desenvolveu sua capacidade de criar música agora numa outra onda e identidade visual não só pra sua banda, mas trabalhou fortemente nas artes visuais pra grandes bandas de destaque dos últimos tempos como: Kylesa, Black Tusk, Kvelertak, e muitos outros.
Chamando atenção de selos e gravadoras, a gigante Relapse os convidou pra gravarem seu debut.
Após alguns EP's, foi apenas 6 anos depois que a banda soltou seu primeiro disco Red Album, com uma arte impressionante, a partir dali John criou o conceito que cada álbum refletiriam sentimentos com as cores, foi assim com Blue (azul), Purple (roxo), Gold & Grey (ouro e cinza), Yellow and Green (amarelo e verde).
Após a recepção de seus primeiros álbuns, o grupo passou a excursionar com bandas do calibre de Converge, Clutch, High on Fire.

Em 2012 a banda sofreu um grave acidente de ônibus próximo a cidade de Bath, na Inglaterra, onde o veículo caiu de um viaduto. John teve braço e perna fraturadas, mas Allen Blickle e Matt Maggioni tiveram vértebras fraturadas. Depois do período de recuperação, Matt e Allen acabaram saindo e sendo substituídos.
Após algumas afirmações de John, obras do Converge e do Neurosis, foram fundamentais e inspiradoras para sua breve recuperação. O que acabou acarretando apresentações acústicas até retornarem ao formato elétrico.
O grupo se tornou figura carimbada nos cartazes de festivais do mundo todo, tendo participado do line-up de grandes nomes como: Reading, Hellfest, Ozzfest, Lollapalooza, entre outros. Subindo como numa escada rolante para o paraíso, o Baroness foi escalado pra turnês com Deftones, Mastodon e Metallica.
Por volta de 2017, a banda que ainda seguia num cenário um tanto quanto alternativo foi surpreendentemente indicada ao Grammy com a faixa, Shock Me, faixa que integra o álbum Purple.
Com o maravilhoso sexto álbum em punhos, Stone, lançado em 2023, um dos melhores registros da discografia do grupo, o Baroness promete destilar um setlist impecável abrangendo toda sua carreira.


Hoje a formação se mantém em John Baizley nas guitarras/vocais, Gina Gleason (guitarra), Nick Jost (baixo) e Sebastian Thomson (bateria).
Ao lado do The Cult, o Baroness divide 3 datas no Brasil, sendo elas em Curitiba, Rio de Janeiro, e São Paulo. E na América do Sul recorre datas por Chile, Colômbia e Argentina.
Foto: Ebru Yildiz
Ingressos:
https://www.clubedoingresso.com/evento/thecult-sp
https://fastix.com.br/events/the-cult-40th-anniversary-tour-curitiba
https://fastix.com.br/events/the-cult-40th-anniversary-tour-rio-de-janeiro