The Brian Jonestown Massacre não decepciona em sua volta ao Brasil
O combo norte-americano comandado por Anton Newcombe voltou à capital paulista após 2 anos, da sua perfomance no Cine Jóia
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Texto Daniel Freire - Fotos Raíssa Corrêa
12/3/20253 min read


Na última sexta-feira de novembro/2025, estivemos presentes no Espaço Usine (antigo Clash Club) na Barra Funda em São Paulo-SP, para conferir ninguém mais, ninguém menos que a turma do The Brian Jonestown Massacre. Eles estiveram aqui em sua primeira passagem em 2023. Em destaque podemos parabenizar o Espaço Usine pela organização, serviços de bebidas, banheiro sem filas, água e cerveja gelados. A entrada muito tranquila, sem estresse, sem fila. E não menos importante, um ambiente muito bem climatizado.
A primeira atração da noite era Ema Stoned, o trio que passeia por sons experimentais, e já possui mais 14 anos de estrada, deu o pontapé inicial no evento. O mais recente disco da banda, Devaneio, é uma amostra da fusão de sonoridade que a banda profere no palco.






A abertura contou com a participação de Odair José. Sem quaisquer atrasos entrou tranquilamente, fez sua apresentação que dispensa comentários e fez a noite ainda mais brilhante para quem esteve presente.




Formada no início dos anos 90 em São Francisco - Califórnia, a banda tem como liderança Anton Newcombe que é multi-instrumentista, produtor, engenheiro de som e não menos compositor. A banda já teve diversas formações, tanto em estúdio, quanto ao vivo.
Com fortes influências de “garage rock” e “psychedelic rock” dos anos 60, eles já carregam a pecha / responsabilidade de ser um dos pilares do neo-psicodelismo.




Não vamos ficar entrando em detalhes sobre brigas entre integrantes, onde rolou até em cima do palco. Vamos focar no que importa que é o setlist e qualidade absurda de execução das músicas.






Setlist foi o praticado nos últimos shows ao longo de 2025, eu particularmente gostaria de destacar algumas: Vaccum Boots (Take it From the Man), When the Jokes Attack (... And This is our Music), Nevertheless (Bravery Repetition & Noise) e tantas outras. Sinceramente? Foram pouco mais que 1h45 de show, com uma sensação de que duraram apenas 10 minutos? 20 minutos? Outros amigos e amigas que estiveram lá podem concordar ou discordar.
Com a banda muito bem ensaiada, com uma “vibe” muito em cima. Estava tudo encaminhando para uma baita apresentação - e foi - quem esteve, pode confirmar.
Obrigado BJM, esperamos vê-los novamente muito, muito em breve.

